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Histórico

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Apae 05

 

Histórico 

Um Pouco da História do Movimento das APAEs 


“... Tudo era para nós, ainda, profundamente nebuloso. Pouco ou nada sabíamos de nossas reações emocionais, de nossas fantasias, de quão pouco sabíamos lutar; primeiro contra nossa própria desesperança e frustração, depois com os problemas em si, nosso elo comum, o grave problema de deficiência mental...” 
Depoimento de Dona Alda Moreira Estrázula, fundadora de APAE – São Paulo 

APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, é um movimento que se destaca no país pelo seu pioneirismo. Nascida no Rio de Janeiro, no dia 11 de dezembro de 1954, na ocasião da chegada ao Brasil de Beatrice Bemis, procedente dos Estados Unidos, membro do corpo diplomático norte-americano e mãe de uma portadora de Síndrome de Down. No seu país, já havia participado da fundação de mais de duzentas e cinqüenta associações de pais e amigos; e admirava-se por não existir no Brasil, algo assim. 
Motivados por aquela cidadã, um grupo, congregando pais, amigos, professores e médicos de excepcionais, fundou s a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE do Brasil. A primeira reunião do Conselho Deliberativo ocorreu em março de 1955, na sede da Sociedade de Pestalozzi do Brasil. Esta colocou a disposição, parte de m prédio, para que instalassem uma escola pra crianças excepcionais, conforme desejo do professor La Fayette Cortes. 

A entidade passou a contar com a sede provisória onde foram criadas duas classes especiais, com cerca de vinte crianças. A escola desenvolveu-se, seus alunos tornaram-se adolescentes e necessitaram de atividades criativas e profissionalizantes. Surgiu, assim, a primeira oficina pedagógica de atividades ligadas à carpintaria para deficientes Brasil, por iniciativa da professora Olívia Pereira. 
De 1954 a 1962, surgiram outras APAEs. No final de 1962, doze das dezesseis existentes, nessa época, encontraram-se, em São Paulo, para a realização da primeira reunião nacional de dirigentes apaeanos, presidida pelo medico psiquiatra Dr. Stanislau Krynsky. Participaram as de Caixias do Sul, Curitiba, Jundiaí, Muriaé, Natal, Porto Alegre, São Leopoldo, São Paulo, Londrina, Rio de Janeiro, Recife e Volta Redonda. Pela primeira vez no Brasil, discutia-se a questão da pessoa portadora de deficiência como um grupo de famílias que trazia para o movimento suas experiências como país de deficientes e, em alguns casos, também como técnicos na área. 
Para uma melhor articulação de suas idéias, sentiram a necessidade de criar um organismo nacional. A primeira Idéia era a formação de um Conselho e a segunda a criação da Federação de APAEs. Prevaleceu esta ultima, que foi fundada no dia 10 de novembro de 1962, e funcionou durante vários anos em São Paulo, no Consultório do Dr. Stanislau Krynsky. O primeiro presidente da diretoria provisória eleita foi Dr, Antonio Clemente Filho. 
 
Em 1964, o Mal. Castelo Branco, presidente do Brasil, apoiou a iniciativa para a aquisição de um prédio. Construí-se então, no terreno onde hoje se localiza a atual sede do Rio de Janeiro. Com a aquisição da sede própria a Federação foi transferida para Brasília. Adotou-se como símbolo a figura de uma flor ladeada por duas mãos em perfil. Desniveladas, uma em posição de amparo e ao outra de proteção. 
A Federação, a exemplo de uma APAE, se caracteriza por ser uma sociedade civil, filantrópica, de caráter cultural, assistencial e educacional com duração indeterminada, congregando como filiadas as APAEs e outras entidades congêneres, tendo sede e fórum em Brasília –DF. 
O movimento logo se expandiu para outras capitais e depois para ao interior dos Estados. Hoje, decorridos quarenta anos, são cerca de mil e quinhentas, espalhadas pelo Brasil. É o maior movimento filantrópico do Brasil e do mundo, na área. É uma exposição de multiplicação, verdadeiramente notável sob todos os aspectos, levando-se em conta as dificuldades de um país como nosso terrivelmente carente de recursos no campo da Educação e mais ainda, na área de Educação Especial. Este crescimento vertiginoso se deu graças a atuação da Federação Nacional e das Federações Estaduais, que, seguindo a mesma linha filosófica da primeira, permitam e incentivara na formação de novas APAEs. Estas atraves de congressos, encontros, cursos, palestras etc, sensibilizam a sociedade em geral; bem como viabilizam os mecanismos que garantam os direitos da cidadania da pessoa portadora de deficiência no Brasil. 
 
A APAE, vem a ser constituída, integrada por pais e amigos de uma comunidade significativa de alunos portadores de necessidades especiais, contatando pra tanto com a colaboração da sociedade em geral, do comercio, da industria, dos profissionais liberais, dos políticos, enfim, de todos quantos acreditam, apostam e lutam pela causa da pessoa portadora de deficiência. 
A entidade em grande parte apesar de gozar do registro como associação de utilidade pública em todos ao quadrantes federal, estadual e municipal; defronta-se com as mais diversas dificuldades, essencialmente no tocante à pessoa e a questão financeira. Estes últimos recursos talvez sejam insignificantes, se comparados à importância do compromisso que todo integrante do movimento tem diante da sociedade, da família e do próprio portador de deficiência. 

Fonte: PAIS E DIRIGENTES – uma parceria Eficiente. 
Manual editado pela Federação Nacional das APAES 
 
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